Criada em 1991, a Semapa assume-se hoje como o segundo maior grupo cimenteiro a operar em Portugal, logo a seguir à Cimpor. Em 1994, assumiu o controlo da Secil, no âmbito do seu processo de privatização, sendo que é hoje um grupo que aposta no reforço da sua presença internacional (com fortes apostas no mercado tunisino, angolano e líbio). O outro grande mercado da Semapa centra-se na área de Papel e Pasta de Papel através da participação qualificada que detêm no Grupo Portucel Soporcel (participação reforçada no passado mês de Setembro para os 73,9%).
A nível de resultados, os primeiros nove meses do ano demonstraram robustez com um resultado líquido a crescer 53% (com grande contribuição positiva por parte da "Tunísia – Cimento" e "Angola – Cimento”), apesar da crise no sector da construção civil.
No que diz respeito às acções da Semapa, as mesmas registaram uma queda significativa desde Agosto (crise “subprimes”) sendo que tecnicamente parecem ter encontrado um suporte a rondar os 9,5 euros. A nível gráfico encontrámos um grande potencial de valorização com a acção a poder ir com alguma naturalidade a valores a rondar os 11,5 euros (os analistas dão-lhe targets que rondam em média os 15 euros para um prazo de 12 meses – fonte Jornal de Negócios).
Tendo em consideração estes dados e ainda o facto da sua participada Portucel ir pagar um dividendo antecipado de 0,074 euros por acção (no próximo dia 18 de Dezembro), o que irá render cerca de 42 milhões de euros à Semapa, consideramos entrar em Semapa a um preço de 9,75 euros e um nível de stop loss de 5%, que se traduz num preço de saída de 9,26 euros.
